O consumo do caviar data da época dos persas, que lhe atribuíam propriedades medicinais. De sua linguagem vem seu nome “chav-jar”, que significa “bolo de poder”.
A exclusividade e a apreciação gastronômica do caviar não chegaram até o início do século XIV, quando o rei Eduardo II da Inglaterra declarou todos os esturjões do reino como parte do Tesouro da Coroa e propriedade da Família Real.
Em uma ocasião, o embaixador russo na França deu caviar ao Rei Sol, Luís XIV, em nome do Czar Pedro o Grande. O rei não gostou, a ponto de cuspir no chão de seu palácio em Versalhes.
Durante o século XIX, o caviar tornou-se popular na Rússia, como alternativa ao peixe e à carne na época da Quaresma (consumido por quem não podia pagar o preço para comer peixe). Já popular na corte russa e abastecida pelos cossacos do rio Volga, Catarina a Grande fez o caviar popular nas cortes europeias, começando a dar-lhe o glamour atual.
Na Itália, o caviar era vendido em farmácias e, nos Estados Unidos, era tão comum que era usado em bares para dar sede aos clientes (como hoje se usa o amendoim).
Em meados do século XX, a exploração dos esturjões para a extração do caviar era tal que eles estavam à beira da extinção. A criação em cativeiro começou na Rússia e o Irã tomou a primeira iniciativa para conservar a espécie, tornando-a hoje um dos maiores produtores de caviar do mundo.
Em Paris em 1968, em uma festa no famoso cabaré Auverge D’Amaille, Dominique Varga, uma cantora de 28 anos foi coroada “Rainha do Caviar”. Como recompensa, ela recebeu seu peso em caviar!
Você sabia que a Kenoz cultiva o caviar mais austral do mundo?